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quinta-feira, 22 de junho de 2023

MARIA PADILHA QUE TRABALHA NAS TREVAS E NA LUZ

 


Lá vem ela,

como sempre formosa,

na mão uma rosa.

É uma das poucas,

que o cabelo que seu rosto moldura,

é curto sempre e sempre será.

 As de sua falange, compridos o tem,

mas ela de todas é diferente,

diz usar o que lhe convém.

 Não lembrando a ninguém da sensualidade,

deixando para trás a vaidade,

ser vista como guerreira é o que quer.

Galgou cada pequeno degrau,

lutando contra si mesma,

para atender apenas da Luz as leis.

Aprendendo começou,

com o tempo numa falange se encaixou,

muito tempo ali trabalhou.

Um dia a convocaram,

uma falange chefiaria,

diretamente a Lei se reportaria.

Alguns séculos lá se foram,

ela nem notara,

tanto trabalho era.

 Certo dia a Luz a chamou,

o posto a outra dar poderia,

novo trabalho merecia.

 Emocionada lágrimas escorriam,

a guerreira uma luta interior travava,

então atirou-se ao solo e clamou:

 

“Como abandonar tantos irmãos,

subir a escada sem os levar,

Jesus me perdoe, não posso”.

 

Então pétalas de todas as cores,

do infinito caíram cobrindo aquele solo,

que divisa entre trevas e luz era.

 

E os irmãos iluminados,

falaram emocionados,

outra atitude a Luz não esperava,

trabalharás aqui e lá,

livre é teu acesso,

mas agora sem demora venha,

seus irmãos querem te abraçar,

as novas tarefas conhecerás,

e então as assumirá,

e aqui e lá teu trabalho se estenderá.

 

Irmãos já se passaram três décadas, ela continua se desdobrando, aqui e lá, lá e aqui, cada vez mais formosa fica, paz traz sua presença, que tudo vai ficar bem certeza.

Eu humildemente a saúdo, em nome de Jesus de Nazareno, em nome de Oxalá, em nome de DEUS.

Ah quem é ela? Bem é uma Pomba Gira na Umbanda que se tornou também uma Socorrista e Doutrinadora na Luz.

 Eu vos digo meus irmãos existem mais alguns guardiões que como ela trabalham dos dois lados, continuam sendo guardiões nas Trevas, mas têm livre acesso e trabalham muito na luz.

 Relatei a vocês para que meditem, meditem e meditem e não abram a boca para falar que exu e pomba-gira da Umbanda não têm luz, não são evoluídos, meditem apenas isso.

Na próxima oportunidade falaremos sobre o que o médium quer e o que realmente o seu guia da esquerda e direita quer.

Que Oxalá os abençoe,

ditado por Gira Mundo

psicografia Luconi (Marcia Maria)

em 20-08-2015

 

segunda-feira, 19 de junho de 2023

FINALMENTE ME ENCONTREI JOÃO CAVEIRA

 

 Resolvi reencarnar depois de algum tempo no ORUM, não eu não pertencia a  nenhuma linha que pertencia aos Orixás, demorei a me restabelecer da penúltima vinda , foram muitas idas e vindas  devido a frustradas reencarnações para combater a justiça que insistia em perseguir, nunca me achava culpado, sempre que retornava me achava injustiçado, até que lentamente comecei a compreender o meu ego, mas mesmo assim quando vestia a carne deixava-me dominar por ele, naquela penúltima vida fui um bocadinho melhor, mesmo assim precisei de longo tempo para me recuperar e também entender o porquê de tudo. Com receio de errar novamente não queria retornar e me coloquei a postos para auxiliar no que me fosse permitido. 

Trabalhava nas equipes de socorro, socorro daqueles que esgotavam sua negatividade no umbral. Umbral está longe de ser Trevas, onde eu trabalhava com a equipe eram espíritos sofredores que quase a fé não tinham, mas acreditavam que seriam castigados e tinham receio de Deus, isto devido a algumas faltas que dentro de suas mentes se agigantavam. De qualquer forma se lá foram direcionados é porque lá eles conseguiriam se livrar de suas culpas. 

 Eu era bom para lidar com este grau de espíritos, nem bons nem ruins, gente com faltas que se pedissem ajuda seriam atendidos, mas o medo os paralisava. O livre arbítrio era deles, se queriam permanecer lá, lá permaneciam, se queriam se esconder, lá se escondiam.  Nós fazíamos as excursões de forma constante, sempre recolhíamos alguns. Bem, me acomodei neste trabalho, mas a Lei da Evolução nos chama, nos instiga a querer evoluir e eu sabia que precisaria retornar, enquanto não testasse para mim mesmo que não cairia nas malhas da vaidade e do ego não me sentiria seguro. Enfim, procurei os irmãos instrutores que agilizaram o meu retorno. Quase um ano me preparando e finalmente iria retornar. Eu não sabia, mas dar valor a vida eu não tinha aprendido.  Já com meu corpo diminuído, antes de me prepararem para o esquecimento, senti medo, e então fiz uma prece a Jesus:

Sou tão pequenininho, alguns me verão como um anjinho, mas sou um velho espírito que se prepara para retornar à velha e boa Terra, para aprender mais um bocadinho.

Meu corpo espiritual foi preparado diminuindo o necessário e serei ligado ao ventre materno, mas pelo medo do fracasso sinto-me na minha vontade enfraquecido.

O meu pensamento elevo, por Jesus clamando a Ele uma só coisa peço, antes que os vícios de minha alma me vençam, por Vós eu seja paralisado.

Desta forma me voltarei para o meu interior e minhas chagas vendo, eu Te darei Graças, por não ter permitido que eu fosse arrastado pelo lamaçal de meus vícios.

Imediatamente fui envolvido pela Tua força e grande luminosidade me envolveu, tive a certeza de que Ele comigo estava, pelos meus vícios não seria vencido, com um sorriso me despeço dos amigos e imensa paz me invade entregando-me ao esquecimento. 

Ele não me abandonou, aos meus vícios não me entreguei, mas me entreguei a tristeza de um amor que não pude viver, a bebida me entreguei,  dessa forma fui presa fácil para a tuberculose, desencarnei, cheguei do outro lado da vida revoltado e me tornei obsessor daqueles que eu culpava, mas ouvi a voz que me acalmava e em um pouco mais de três anos fui socorrido, esgotei minha negatividade no reino de pai Omolu, precisava aprender a dar valor a vida, visitei o Pronto Socorro que trabalhei anteriormente, mas após agradecer os amigos eu optei em servir Pai Omolu. Só trabalhando para ele eu teria condições de aprendizado onde eu fundamentaria em mim o amor a vida, e assim eu faço.

O nosso Irmão Maior nunca me abandonou, certa vez um trabalhador seu me disse: - O Mestre está feliz porque finalmente você se encontrou, este sempre foi o seu caminho, só que ao invés de chegar a ele espontaneamente, você precisou se perder para se achar.

Não esperem se perderem para depois se acharem, escutem o seu eu interior, perceba para que lado ele os chama. Todo trabalho é digno, todo trabalho nos leva à evolução, desde que feito com amor e respeitando as Leis Divinas.

 

 João Caveira

Psicografado por Luconi (Marcia Maria)

em 15-11-2014