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sexta-feira, 4 de abril de 2008

YEMANJÁ




Sétimo Trono assentado na Coroa Divina é o da Geração. O trono da Geração tem em seu polo magnético positivo a Orixá Yemanjá (irradiante) e no seu polo magnético negativo o Orixá Omulu (cósmico).


A essência de Iemanjá é a água que vivifica e a essência natural de Omulu é a terra.

A principal atribuição de nossa querida mãe Yemanjá é a proteção à maternidade.

Yemanjá, a nossa amada mãe da Vida, é a água que vivifica e o nosso pai Omulu é a terra que amolda os viventes.


Yemanjá rege sobre a geração e simboliza a maternidade, o amparo materno, a mãe propriamente. Ela se projeta e faz surgir sete pólos magnéticos ocupados por sete Yemanjás intermediárias, que são as regentes dos níveis vibratórios positivos e são as aplicadoras dos seus aspectos, todos positivos, pois Yemanjá não possui aspectos negativos.


Estas sete Yemanjás são intermediárias e comandam incontáveis linhas de trabalho dentro da Umbanda. Suas intermediadoras estão espalhadas por todos os níveis vibratórios positivos, onde atuam como mães da “criação”, sempre estimulando os seres os sentimentos maternais ou paternais.


Todas atuam a nível multidimensional e projetam-se também para a dimensão humana, onde têm muitas de suas filhas estagiando. Todas têm em suas hierarquias de Orixás Yemanjás intermediadoras, que regem hierarquias de espíritos religados às hierarquias naturais.
Yemanjá é a Senhora da Geração e suas irradiações estimulam os seres a ampararem as criaturas. Ela é maternidade pura que envolve os seres, os ampara e os encaminha diligentemente, protegendo-os até que estejam aptos a se guiar.


Simbolicamente representamos Yemanjá com a estrela do mar. Ela é a estrela da Vida.




Oferendas: velas brancas azuis e rosas, champanhe, calda de ameixa ou de pêssego, manjar arroz doce e melão rosas e palmas brancas, tudo depositado a beira mar.

Lembrando que a origem desta Orixá como a de todos os outros das sete linhas sagradas da Umbanda tiveram a sua origem na África. Isto há mais de cinco mil anos, os Orixás não pertencem unicamente a África, pois são emanações do próprio Criador que protege todos seus filhos igualmente. 
 Mas foi na África que houve a revelação, mais precisamente na região YORUBA, que é uma região que comporta vários países. 
 
A África tem toda uma cosmogonia, a filosofia Yorubá é extremamente sábia e iguala todos os seres. Povo que se evoluiu rapidamente na questão moral! 

Infelizmente deturpada pelo colonizador que só havia se evoluído materialmente, na questão moral estavam engatinhando, nem os ensinamentos de Jesus Cristo eles seguiam, e atualmente poucos seguem, uma vez que Jesus não pregou religião, apenas pregou a Lei do Amor.      
 Esta parte do texto é de minha autoria. 


O que vem antes de minha participação foi baseado no livro “O Código de Umbanda” psicografado por Rubens Saraceni.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

NANÃ


O Sexto Trono assentado na Coroa Divina é o da Evolução. O trono da Evolução tem em seu polo positivo o Orixá Obaluayê (irradiante) e no seu polo negativo a Orixá Nanã (cósmica).


Obaluaiê e Nanã são regidos por magnetismos mistos “terra-água”, Obaluayê absorve essência telúrica e irradia energia elemental telúrica, mas também absorve energia elemental aquática, fraciona-a em essência aquática e a mistura em sua irradiação elemental telúrica, que se torna úmida.


Nanã atua de forma inversa, seu magnetismo absorve essência aquática e a irradia como energia elemental aquática; absorve o elemento terra e após fracioná-lo em essência, irradia-o junto com sua energia aquática.


Enquanto Obaluaiyê atua na passagem do plano material (encarnação), ela atua na decantação emocional do espírito diluindo todos os acúmulos energéticos, assim como adormece sua memória, preparando-o para uma nova vida na carne, onde não se lembrará de nada que já vivenciou.


Em outra linha da vida ela é encontrada na menopausa. No início desta linha está Oxum estimulando a sexualidade feminina, no meio está Yemanjá, estimulando a maternidade; e no fim desta linha está Nanã, paralisando tanto a sexualidade quanto a geração de filhos.


Nas “linhas da vida”, encontramos os Orixás atuando através dos sentidos e das energias. E cada um rege uma etapa da vida dos seres. Logo, quem quiser ser categórico sobre um orixá, tome cuidado com o que afirmar, porque onde um de seus aspectos nos é mostrado, outros estão ocultos. E o que está visível nem sempre é o principal em uma linha da vida. Saibam que Nanã, em seus aspectos positivos forma pares com todos os outros treze Orixás, mas sem nunca perder suas qualidades “água-terra”.


Nanã é passiva e atrai todos os seres que não estão aptos a alcançar os estágios superiores, recolhe, esgota suas doenças(vícios) e no barro do fundo de seu lago os assenta e os imobiliza até que decantem suas impurezas ( emoções e sentimentos viciados) quando então estarão maleáveis como o barro(lodo) e prontos para serem recolhidos por Obaluayê que os remodelará e numa nova forma(encarnação) poderão evoluir.

O sincretismo com a igreja católica é feito com Santa Ana ou Sant’Ana, foi a mãe da Virgem Maria, portanto avó de Jesus.


Sant’Ana cujo nome em hebraico significa graça, era casada com São Joaquim, que pertencia à família real de Davi, São Joaquim fora censurado pelos sacerdotes por não ter filhos, mas sua esposa Sant’Ana era estéril e já idosa, confiando no poder divino, São Joaquim retirou-se no deserto para rezar e se penitenciar, um anjo então lhe apareceu dizendo que Deus havia ouvido suas preces, algum tempo depois Sant’Ana ficou grávida, nasceu-lhes uma filha que seria a mãe de Jesus, Maria, que foi oferecida ao templo aos três anos e lá ficando até os doze anos.


Oferendas: velas brancas, roxas e rosa; champagne rose, calda de ameixa ou de figo; melancia, uva, figo, ameixa e melão, tudo depositado à beira de um lago ou mangue.


Texto baseado no livro “O Código de Umbanda” obra psicografada por Rubens Saraceni.