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domingo, 22 de outubro de 2017

SACERDOTES E FILHOS DE UMBANDA




A grande maioria dos irmãos que frequentam um templo,  querem um pai, uma mãe, um sacerdote ou líder espiritual, que lhe ensine e conduza através de sua religiosidade.


Que lhe ensine a caminhar, ensinando os passos e os conduza até que estes passos estejam
firmes, que lhe desvende os mistérios.

Às vezes aprendendo os primeiros passos, já fazendo pequenas caminhadas, julgam-se aptos para correrem livres, não admitindo conselhos, achando que tudo o que sentem intuitivamente é o certo, que não precisam mais de ninguém para auxiliá-los, por isso acabam levando alguns tropeços e como não param para analisar o porquê dos tropeços, devido a seu ego, a seu orgulho que cega os seus olhos e ensurdece seus ouvidos para tudo que venha contra o que infelizmente acreditam.

Pobres irmãos que se julgam capazes de nunca precisar de outros irmãos para auxiliá-los, pobres irmãos que acreditam que tudo sabem, que se acham livres de ataques de quiumbas ou de inimigos espirituais de vidas passadas que querem a sua queda, muitos infelizmente chegam até a certo tipo de loucura, de perda da noção do certo e errado, um tipo de loucura não detectada tão fácil. Por isso muitas vezes para prosseguirem no caminho que escolheram e acham o certo, acabam abrindo templos, ou então, fazendo atendimento em seus lares ou nos lares dos que pedem seu auxílio.

Muito grave na espiritualidade é a situação destes irmãos, pois deixaram se dominar por seres trevosos, seus mentores tristemente a tudo assistem e tentam chamá-los à razão, mas infelizmente poucos são os que os ouve e por fim o médium, devido a seu orgulho que o impediu de enxergar a verdade no início do processo, termina envolto por energia tão negativa que até mesmo seus mentores só de longe pode olhá-los. Então passarão a receber quiumbas que usarão o nome de seus mentores e até irão plasmar as formas desses mentores.

Não percebem que muitos conselhos que estes espíritos dão fogem totalmente a Lei do Amor, foge a Lei do perdão, se acham estranho imediatamente o seu orgulho dará uma boa desculpa para que o tal mentor agisse dessa ou daquela forma. Esquecem que serão responsáveis por cada semente de sofrimento que plantou em outros irmãos que atendeu, em cada semente de orgulho, de vingança, de poder, de vaidade alimentando o ego de cada um que por ele passou.


Não percebem que até os sacerdotes ( Pais e Mães de santo) estão sujeitos a estas investidas, até eles precisam de um porto seguro para se socorrerem, energizarem, recobrarem forças, pois antes de serem sacerdotes são seres humanos encarnados que trazem consigo em seu perispírito doenças ou resquícios de doenças da alma que reencarnam para poder dessas doenças se curarem.  Não são mais ou menos evoluídos que nenhum irmão, apenas têm em seu aprendizado o dever de ser um líder religioso, o que é uma prova muito difícil, pois os sacerdotes devem ver e sentir a todos como seus filhos.

Sentir como filho é bem mais que sentir como irmão, a humanidade tem tanta dificuldade em ver o próximo como irmão, imagine em ver e sentir como filho, mas tudo tem uma razão maior de ser, e você que é um filho de Umbanda, seja qual for a sua atuação no templo, esteja certo que está exatamente onde a Lei determinou para maior aproveitamento de sua reencarnação.

Vivam a sua religiosidade, sintam as energias benfeitoras que seus mentores e amigos espirituais lhes passam, aproveite todo ensejo de aprendizado, quando algo lhe parecer injusto ou errado, não se leve pela emoção, pare, analise e peça para que o Pai lhes esclareça e tenha certeza que seja certo ou errado virá para você e tudo você entenderá, mas não se feche em si mesmo, converse e humildemente exponha o seu sentir, a maioria dos filhos que se tornam vítimas de quiumbas não expuseram o que sentiam realmente, como também, não souberam ouvir as respostas armados que estavam da couraça do orgulho.

Pequenos conselhos de alguém que um dia muito errou por orgulho e há séculos aprendeu o benefício da humildade, o benefício de amar .



Fiquem na força de Zambi,
na paz de Oxalá,
na sabedoria de Logunan


Ditado por Zimbá
psicografado por Luconi

em 22-10-2017