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sexta-feira, 24 de julho de 2020

FÉ OXALÁ

Obs: Jesus aqui é o nome do artista


Você a tem? Em que grau? 

A primeira questão é fácil. A maioria dos irmãos dirão que sim, independente da doutrina religiosa que professe. Já a segunda é mais difícil. Aquele que diz saber o tamanho de sua fé, realmente está se levando pelo ego. 

É praticamente impossível encarnado ou desencarnado saber o  grau de sua fé. Sempre haverá uma questão que ele confiará desconfiando, que ele titubeará, só então perceberá o flanco enfraquecido no sentido da fé. E isso é normal a todos encarnados ou não. 

A fé é sentimento inexplicável, é acreditar cegamente, é ter certeza que de qualquer forma a vitória será sua, que o Pai nada permite sem que seja para o nosso benefício. 

Se hoje sofremos uma derrota e nos questionamos, muitas vezes achamos que não tínhamos merecimento, o que quase sempre não é verdade. 

O Pai permite a derrota para que no futuro, sem você saber quando ou onde, você obtenha a vitória fundamentada, uma vitória que jamais de você será tirada. 

A nossa fé tem muitos flancos frágeis, não conseguimos enxergar que a derrota é o melhor para nós naquele momento, e portanto, uma benção Divina.

Oxalá jamais permitiria que uma fé firme fosse abalada, se sua fé se abalou, diante de uma derrota ou um sofrimento é por que a sua fé tem um flanco frágil que deve ser fortificado. Neste caso, Oxalá irá direcionar você à forma certa de anular esses flancos frágeis, fortificando-os. 

Fé pequena palavra, que tão infinito benefício nos traz. A fé nos proporciona segurança que nos permite caminhar, esperança que nos permite sonhar e sem sonhos que nos trazem as metas para alcançá-los não vivemos, apenas existimos sem força de vontade estagnados pelo medo de viver. Até o ateu tem fé, em si mesmo, mas tem. 

Vamos nos revestir do branco de Oxalá que significa a paz que a fé nos traz.

Ditado por Jeremias um homem de fé. 
psicografia Luconi
24-07-2020


segunda-feira, 20 de julho de 2020

OXUM MÃE DOCE



As águas cristalinas, 
caindo em cascatas, 
sobre as águas claras, 
de um largo rio manso. 

Nas margens flores tão belas, 
de espécies variadas, 
destacando-se entre elas, 
o delicado lírio do campo.

Na queda d’água mais alta,
vejo a luz mais bela, 
meu olhar não se desvia, 
pois ela me inebria. 

Seus tons são variados,
azul, rosa e amarelo, 
e a cada momento, 
mais forte a luz se torna. 

Uma brisa vem suave, 
acariciando meu rosto,
a luz  me envolve, 
desaguando o meu pranto. 

Devo estar delirando, 
sinto carícias em meu cabelo, 
então mais ainda choro, 
é tanta dor em meu peito.

Ouço então o som de uma música, 
som apenas por uma voz tocado, 
de repente o silêncio, 
por voz amorosa quebrado.

Quem entende o meu tesouro, 
não há de ficar sem consolo, 
a dor de teu peito arranco, 
a teus pés a pureza deixo. 

Abre filha teus olhos, 
com o coração olhando, 
quem te fere, 
pelo ouro da terra está cego, 
pelo ego está surdo, 
pela vaidade é dominado, 
então eu te pergunto, 
quem é infeliz realmente,
quem jamais a paz alcança? 

Vai minha criança, 
não vou mais te deixar chorar, 
Oxalá te dá a couraça da fé, 
eu te entrego a espada do amor!

Abro então os olhos, 
a luz ainda está lá, 
olho para baixo, 
aos meus pés depositado, 
um lindo lírio do campo.


Luconi

20-07-2020