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terça-feira, 7 de junho de 2011

PRESENTE DE AMOR BONDADE DE DEUS



PRESENTE DE AMOR, BONDADE DE DEUS.


Estava eu muito triste, sentindo muito a falta dos irmãos que frequentavam meu antigo templo, que com minha mudança de
cidade e também a mudança de meu irmão que o comandava,
acabou fechando. Médium há trinta e sete anos, vivendo para a religião, agora sem ter um templo para frequentar me sentia
muito só, e uma sensação que ainda devia procurar um templo.

Já fazia dez anos que longe de São Paulo estava nunca mais havia tido notícias de alguns irmãos muito queridos, e a saudades apertava meu peito, então eu tive um sonho com meu querido pai, falecido já há trinta e dois anos.

Encontramo-nos e muito conversamos não me lembro de quase nada, a não ser que ele deixava claro que lá ele seguia um trabalho, ele não era meu pai, mas um trabalhador da grande seara. Vi o trabalho que faz, mas não tenho permissão para revelar, principalmente porque ele usa outro nome neste trabalho.

No entanto no final do sonho quando nos despedíamos, eu contava a ele que não tinha encontrado um templo para trabalhar e não tinha condições financeiras para abrir um.

Ele sorriu e me disse: Ah! Filha, tenho te encontrado em tantos templos de umbanda.
Eu o olhei sem entender, mas antes que pudesse perguntar acordei.

Na hora não entendi o que ele dizia, depois de dois ou três meses, estou acordando e vejo (regularmente não sou vidente) um cavalo branco com um soldado romano em cima, que simplesmente pulava a cama e desaparecia.

Fiquei ali deitada querendo rever, e então fiz uma prece de agradecimento a Deus, um soldado de luz, um guerreiro de Ogum me visitara, eu estava extasiada.

Levantei-me e estava terminando de me trocar, quando escuto gritos de meu filho que vem chegando de São Paulo.

-Mãe, mãe olha quem veio te ver.
Corro ansiosa, lembrando-me da visão.

Lá parado a minha porta, estavam meu sobrinho, filho de Umbanda muito querido, com sua esposa não menos querida, ele muito emocionado olhou pra mim e disse :

-Minha tia, me coroei, preparei-me para o sacerdócio de nossa religião, e esta espada é de meu Pai Ogum, eu a consagrei a ele, em minha coroação, hoje eu vim para te ofertá-la.

Não imaginam, não podem imaginar a alegria que explodiu no meu peito, chorei, chorei muito e ainda hoje choro de emoção ao lembrar-me.

Para maior alegria minha, fiquei sabendo que outros filhos queridos o seguia, fui para o meu quarto ajoelhei-me e agradeci a Deus, a Nosso Sr. Jesus Cristo e a Oxalá, algumas sementes brotaram, tenho certeza que eles são espíritos  repletos de amor e que a fé e o esforço próprio de cada um é que fizeram-nos levantar a Bandeira do Amor .

Sei que os méritos são exclusivamente deles, pois eu os abandonei há dez anos, mas mesmo assim entendo o que meu pai disse no sonho, tenho te encontrado em muitos templos de Umbanda, ele encontrava minhas sementes florindo.

É por estas flores que se colhem pelo caminho, que renovo minhas forças e digo, não, não posso parar, e mesmo sem ter um templo para ir, estou aqui neste blog, tentando passar a vocês o quanto é importante fazermos uma Umbanda com fé, amor e caridade.

Procurarmos ensinar que a Umbanda é Cristã sim, pois é exatamente NOSSO SENHOR JESUS CRISTO NOSSO REGENTE PLANETÁRIO, e nada acontece sem a sua autorização.

Avante, com muita fé e amor.

PS: Isto aconteceu em março de 2.009, hoje triste, saudosa, querendo estar lá, pertinho deles, abrindo a pasta de meus textos não publicados, encontrei meu relato, chorei novamente, suspirei fundo e disse:

-Sempre valerá a pena.
 Fiquem na paz de Oxalá. 
Luconi