MÃE DA FÉ E DO TEMPO

Ah! Tempo em suas dobras estão tantos mistérios, muito bem guardados , mistérios que a humanidade não compreenderia, pois ainda são crianças iludidas pelas cores vivas, pelos sabores doces, pelos atalhos enganosos que a levam a labirintos onde se debatem procurando a saída por tempo ilimitado até que finalmente um pequeno facho de luz em suas almas acende e então entendem que tudo foi e será sempre resultado de suas escolhas.

Então finalmente se revestem do arrependimento e misericórdia a Deus imploram e o Pai compadecido ordena a um guerreiro trabalhador da Luz os recolham e os direcione a seu lugar de merecimento.

Tempo até quando a  humanidade se manterá nessa interminável infância, até quando darão valor ao ilusório ao material diminuindo, esquecendo os valores espirituais, os valores eternos.

Pobre crianças que só se volta para a espiritualidade na hora de total sofrimento quando o desespero consome suas entranhas.

Mas assim que seus males são diminuídos, o desespero desaparecendo com a rapidez de uma criança corre a pegar o doce preferido, esquecendo aos poucos a lição recebida. Mas tempo tu és o tempo, tua paciência é infinita, pois és irradiação Divina, portanto mais uma vez os perdoa e mais uma vez os espera.

Tempo muito lhe devemos, se não fosse tu, o caos se instalaria, mas tu não nos abandona e nós a ti nos curvamos.

Senhora da Fé e do Tempo.

Ditado pelo caminhante do Tempo,

andarilho João,

psicografado por Luconi.

17-05-19