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segunda-feira, 24 de abril de 2017

SOU OGUM





Sou Ogum, sou guerreiro, sou da Lei, a Lei pertenço, a Lei assimilei e a Lei absorvi e a Lei eu irradio e a cumpro e também a faço ser cumprida.


Dizem que sou de ferro, ferro é o mineral que muito ajuda os meus trabalhos, mas a essência maior absorvida é a eólica, pois a essência pura eólica só o Trono Divino da Lei  a tem, só Ogum e Iansã a possui.


Claro que a Lei abrange todas as dimensões como também os Tronos, e então surgem as variações de Ogum e Iansã, que são muitas e faz com que os encarnados tenham muitas dúvidas todos querendo estar certos.


Mas não nos paralisamos por causa das dúvidas dos espíritos encarnados, nós oguns do nível orixás intermediários, somos espíritos que fomos encarnados  na Terra, somos espíritos humanizados, e atuamos sob as ordens do Ogum a quem fomos ligados quando assentados.


Atuamos na dimensão humana, somos rígidos, parecendo até que somos frios, sem emoção, mas na verdade, não agimos contra especificamente um espírito, agimos sim a favor da Lei e portanto a favor de qualquer espírito encarnado ou não.


Se aplicamos a Lei para o espírito que a infringiu, não estamos sendo maus, frios, de forma nenhuma, estamos atuando para o bem daquele espírito, para que possa refletir sobre seus atos, arrepender-se e ser redirecionado ao seu caminho natural de evolução.


Evoluir é sempre a meta, é necessidade do espírito, é a única chance de ascender a esferas superiores, todos os Oguns de todos os níveis agem dessa forma e muita alegria sentimos quando um espírito arrepende-se e começa a trabalhar para sua evolução, acertando seus débitos, reparando o mal que fez a seus irmãos.


Este é o trabalho de Ogum, este é o trabalho daquele que serve a Lei, este é  o trabalho daquele que venceu seus conflitos, voltou-se para o Pai Maior e permitiu que o Amor Divino o envolvesse, passando a amar toda humanidade, por isso trabalha em prol desta humanidade.


Este é o trabalho do Ogum intermediário, aquele que lida com a esfera humana,  aquele que encarnou, errou, reencarnou até que um dia caiu em si e desejou realmente se libertar e evoluir, então como a essência de nossa origem é a eólica, quando chegamos a ponto de merecer, fomos religados a Ogum, que nos assentou em um trono intermediário. Trabalhar na dimensão que um dia caímos, a dimensão humana.


Agradecemos muito a oportunidade e a melhor forma de agradecer é trabalhar, seguindo a lei primeira de todo ser, encantado, natural ou espírito , a lei da evolução.

Salve a todos, no amor de Zambi, na paz de Oxalá, na força de Ogum.



Caboclo de Ogum de Ronda
psicografado por Luconi
                                   em 23-04-2017

Um comentário:

  1. Muito bom conhecer mais sobre esses importantes elementos da religiosidade africana aqui no teu espaço, Luconi.

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